União Europeia chega a acordo para aumentar postos de carregamento elétrico de viaturas

Por Redacção, há 2 meses em Novidades

O Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu chegaram esta terça-feira, 28 de março, a um acordo para aumentar o número de estações de carregamento para veículos elétricos, até 2030, e de abastecimento de hidrogénio.

O acordo político agora alcançado, que terá de ser formalmente ratificado pelos colegisladores europeus, vai permitir a criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos para os transportes rodoviários, para o fornecimento de eletricidade a partir da rede terrestre nos portos marítimos e interiores e para o fornecimento de eletricidade a aeronaves estacionadas.

A legislação acordada prevê ainda que os operadores “devem assegurar a plena transparência dos preços, oferecer um método de pagamento específico comum, como o cartão de débito ou de crédito, e disponibilizar os dados pertinentes, como os relativos à localização, através de meios eletrónicos, assegurando assim a plena informação dos clientes”, segundo um comunicado.

A rede pública de postos de abastecimento elétrico tem de acompanhar o crescimento do mercado de veículos elétricos e híbridos, sendo que, para cada automóvel elétrico a bateria matriculado num Estado-membro, deve ser fornecida uma potência de 1,3 kW através de uma infraestrutura de carregamento acessível ao público.

Para além disso, a partir de 2025, em cada troço de 60 km da rede transeuropeia de transportes (RTE-T) deve ser instalada uma estação de carregamento rápido mínimo de 150 kW.

Já as estações de carregamento para veículos pesados, por seu lado, têm de ser instaladas a cada 60 km ao longo da rede principal da RTE-T e a cada 100 km na maior rede global da RTE-T a partir de 2025, devendo a cobertura total da rede estar completa até 2030.

No que respeita ao hidrogénio, o acordo agora alcançado prevê que a infraestrutura de abastecimento possa tanto automóveis como veículos pesados, deve ser instalada a partir de 2030 em todos os nós urbanos e a cada 200 km ao longo da rede principal da RTE-T, assegurando uma densidade suficiente da rede para que os veículos a hidrogénio possam circular em toda a UE.

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