O Mundial de Ralis (WRC) está atualmente reduzido a duas estruturas plenamente de fábrica – Hyundai e Toyota – e a uma semi-oficial que é a M-Sport Ford. Todas estão comprometidas até ao fim da próxima época e, posteriormente, outros fabricantes poderão juntar-se com os futuros regulamentos dos Rally1.
A FIA e o WRC conversaram com vários construtores e identificaram três deles como possibilidades. Foi o que revelou o diretor desportivo sénior do WRC, Peter Thul, ao site Motorsport.com: ‘Estamos a trabalhar nisto. Estive com o Andrew [Wheatley, diretor de ralis da FIA] a falar com qualquer um que está sequer próximo à competição. Temos duas opções e talvez três de construtores com quem continuamos a falar. Não falaremos sobre isto até termos viabilidade, uma vez que é um sistema muito frágil, mas ter quatro fabricantes seria perfeito’.
No ano passado, vários fabricantes declararam o seu possível interesse em entrar no WRC caso os regulamentos sejam alterados colocando uma maior ênfase na componente híbrida – a Alpine, o grupo Stellantis que possui diversas marcas e a Skoda.
Thul reconheceu que, para que seja possível atrair verdadeiramente novos construtores, será necessário que o futuro do WRC seja claro: ‘Precsamos de conhecer os regulamentos muito rapidamente, mas a FIA não pode inventar nada sem consultar adequadamente os construtores e este é um processo em curso. Como talvez possam saber, a indústria automóvel em si está a mudar de direção e carros totalmente elétricos não são uma opção para os ralis se quisermos manter este formato e tecnologia atuais. O bom com os regulamentos atuais é que 75 por cento do carro pode manter-se, portanto só é questão de qual é a combinação da unidade motriz’.