Convidado
A pandemia resultou no regresso de Imola ao calendário da Fórmula 1 com o GP da Emília Romanha que, desde 2020, está no calendário a par do GP de Itália em Monza. No entanto, depois de 2025, o país deverá voltar a acolher apenas uma ronda.
Em causa não está uma questão dos desideratos da categoria rainha, mas sim das autoridades italianas. Angelo Sticchi Damiani, dirigente do ACI, afirmou citado no grandprix.com que há um desafio orçamental para continuar a acolher a F1, pelo que pede ajuda:
– Temos de nos manter a par da F1 e, para tal, temos de evoluir. O desafio é ir para além de 2025, mas temos de ter o que é necessário para o fazer. Investimos 44 milhões de euros no ano passado, que correu muito bem, mas ainda perdemos algum dinheiro por causa dos custos de operação muito altos, independentemente do Grand Prémio. Agora o nosso objetivo está a começar a entrar em dificuldades. Não podemos ser deixados sozinhos neste desafio’.
O responsável assumiu que manter dois GP após 2025 será difícil: ‘Fizemos um milagre para ter duas corridas até 2025, mas terias de ser muito otimista para pensar que permanecerá assim depois dessa data. O que temos de demonstrar a Stefano Domenicali [presidente e diretor-executivo da F1] e à F1 é que estamos a proceder com seriedade. Mas não é fácil de negociar porque os pedidos para organizar um Grande Prémio estão a chegar à F1 vindos de todo o mundo’.
