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O GP do Mónaco integra a Fórmula 1 desde a primeira época em 1950 – ficando de fora apenas em 2020 devido à pandemia. É, por isso mesmo, uma das provas clássicas e aparentemente indiscutíveis, mas o futuro está longe de estar garantido.
Michel Boeri, presidente do Automobile Club de Monaco, revelou ao jornal L'Equipe que após o atual contrato – que expira em 2025 – o Mónaco poderá ficar de fora: ‘Se um país no Médio Oriente colocar dez vezes mais dinheiro na mesa do que nós, então estamos mortos. Talvez tivéssemos sido um dos berços do automobilismo, mas ficaríamos de fora’.
De referir que, para além do Médio Oriente, a Liberty Media aposta forte nos Estados Unidos da América, que terão três rondas já este ano com a introdução de Las Vegas. O calendário está perto do limite máximo e o interesse não para de crescer, quando ainda se perspetiva o regresso de rondas como a da China – que tem ficado fora devido à pandemia.
