Dacia vende como nunca em Portugal e o Sandero é o recordista

Por Redacção, há 2 meses em Novidades

A Dacia anunciou que em 2022, alcançou uma quota de mercado recorde e foi a líder de vendas a clientes particulares, com o Sandero e o Duster a serem os modelos mais comercializados.

Quatorze anos depois de ter chegado ao mercado nacional, a Dacia conta com uma quota de mercado recorde no final de 2022, com 18,8%. “Ou seja, quando chegou a altura de comprar um automóvel, praticamente um em cada cinco portugueses escolheu um Dacia”, sublinhou José Pedro Neves, Diretor Geral da Dacia em Portugal, na apresentação de resultados da marca aos jornalistas.

O resultado alcançado pela Dacia no mercado nacional é justificado pela aceitação que toda a gama teve no mercado, do Spring ao Jogger, mas mais ainda com os modelos Sandero e Duster.

O Sandero foi o líder de vendas a clientes particulares e o 2º mais vendido no mercado total, com 5.100 unidades, mais 46% do que em 2021. O modelo representou cerca de 50% das vendas totais da marca no país e quase 70% referente à versão Sandero Stepway. Os motores a gasolina foram a opção de 59% dos clientes do Sandero, enquanto 41% optaram pela motorização Bi-Fuel (gasolina + GPL).

Já o Dacia Duster comercializou 3.100 unidades, mais 72% do que em 2021, e foi o segundo modelo mais vendido a clientes particulares, logo atrás do Sandero, o 9º mais vendido a nível global e o líder de vendas no segmento C e sub-segmento dos C- SUV, com as versões 4x4 a serem responsáveis por 8% das vendas, em 2022.

De referir que a motorização Bi-Fuel recolheu a preferência dos portugueses, com 45% das vendas, enquanto as propostas a gasolina e a diesel foram, respetivamente, a opção de 33% e 22% dos clientes.

Por seu lado o familiar Jogger foi o monovolume do segmento C mais vendido, com um total de 960 unidades, apesar de ter chegado ao mercado nacional no final do primeiro trimestre de 2022, com 960 unidades comercializadas, e com a motorização Bi-Fuel a ser a opção de cerca de 80% dos clientes.

Por seu lado, o Dacia Spring, modelo 100% elétrico, conseguiu a proeza de ser o automóvel elétrico mais vendido a particulares, com 360 unidades, mais do dobro do segundo mais vendido, para além de ter sido o 3º mais vendido do segmento A e o 5º elétrico preferido dos portugueses.

Com 780 unidades comercializadas, o que representa um aumento de 190% em relação a 2021, o modelo 100% elétrico como um dos elétricos preferidos do mercado nacional.

Mas para além dos resultados comerciais com clientes particulares, a Dacia foi a 6ª marca mais vendida do mercado total, em Portugal, com 10.279 unidades, o correspondente a uma quota de mercado recorde de 5,7%, um aumento de cerca de 70% face ao ano de 2021, o que representa o maior crescimento da história da marca, pese embora, os condicionalismos impostos à produção em virtude da escassez de semicondutores.

Curioso o facto de, 23% das 10.279 unidades comercializadas pela Dacia, ter tido como como origem o digital, consequência da estratégia da marca em se afirmar cada vez mais neste canal.

“O ano de 2022 foi absolutamente extraordinário, com conquistas inéditas para a Dacia. Em menos de dois anos de beneficiar de uma estrutura e equipa independentes no seio do Grupo Renault Portugal, conseguimos ser a marca preferida dos clientes particulares portugueses e com uma quota de mercado recorde”, sublinhou José Pedro Neves.

O Diretor Geral da Dacia em Portugal, lembrou ainda que 2023 vai permitir consolidar a marca no mercado nacional. “Os objetivos ambiciosos para este novo ano passam pela consolidação da marca no mercado nacional, com uma imagem totalmente renovada, apostando em soluções de mobilidade e serviços, o que permitirá continuar o crescimento sustentável”.

Para além disso José Pedro Neves alertou para a necessidade de o Governo voltar a lançar um plano de incentivo ao abate de veículos, de forma que o parque automóvel nacional ser renovado. “Estamos na expetativa de que o Governo lance um Plano de Incentivo ao Abate destinado a particulares. Uma medida que urge ser tomada, já que os últimos dados, revelam que o parque automóvel rolante em Portugal tem quase 14 anos de idade e que, em média, abatem-se os automóveis aos 24 anos de idade. Numa altura que tanto se fala na transição para uma mobilidade mais ecológica, este plano será determinante para a concretização desse objetivo”, concluiu José Pedro Neves.

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